Um grupo de pesquisa do curso de zootecnia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Arapiraca, vem dando destaque para o Estado com estudos voltando para alimentação de animais para corte. Uma das conquistas mais recentes do grupo foi a aprovação do estudo “Avaliação da pastagem e do desempenho animal suplementados com palma forrageira e feno da parte aérea da mandioca em época seca no agreste alagoano” na chamada pública da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) para o Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (PDCR). As informações são da comunicação da Fapeal.

Animais em confinamento (Foto: reprodução/Fapeal)

“Isso engrandece a pesquisa, a tecnologia de Alagoas, envolve a participação e incentivo de inúmeros estudantes da UFAL e promove a fixação de pesquisadores no nosso Estado, ajudando no desenvolvimento e interiorização da pesquisa, na cidade de Arapiraca”, explicou Mariah Tenório, coordenadora do projeto e pesquisadora PDCR em parceria com o professor Dorgival Moraes de Lima Júnior, docente da UFAL.

Ao todo, o grupo já desenvolveu 18 artigos científicos. Seis deles foram apresentados no XXVII Congresso Brasileiro de Zootecnia (Zootec) deste ano, realizado em Santos (SP). Agora, mais doze trabalhos científicos do grupo foram aceitos pelo Congresso Nordestino de Produção Animal (CNPA 2017), que vai acontecer na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro e Petrolina (BA). Um deles é finalista do Prêmio Jair de Araújo Marques para as melhores teses de mestrado e dissertações de doutorado apresentadas na ocasião. O assunto abordado é o rendimento de ovinos alimentados com a parte aérea da mandioca e palma forrageira, em substituição à grama Tifton.

PESQUISAS

Dentre os trabalhos do grupo, dois são resultado de uma parceria com o Centro Xingó de Convivência com o Semiárido (IABS – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade), onde foi desenvolvida uma pesquisa em área de Caatinga (na cidade de Piranhas), com criação de ruminantes. Os resultados obtidos serão comunicados aos produtores rurais através dos eventos “Dias de Campo”, a serem realizados na região semiárida de Alagoas.

“Produtores rurais já têm entrado em contato comigo para obter mais informações, pois a substituição do Tifton pela parte aérea da mandioca na dieta de pequenos ruminantes, melhora o desempenho dos animais, a qualidade da carcaça e incrementa o valor econômico do produto final”, explica Mariah.

O projeto atualmente envolve dois trabalhos de conclusão de curso – três já foram apresentados, um estudante de mestrado e um grupo de 22 estudantes de graduação envolvidos nas pesquisas que estão sendo executadas no Campus da UFAL em Arapiraca, com o apoio da Fapeal, através do PDCR.

1 Comentário
  1. Aluna 6 anos atrás

    Pois é. Tantos trabalhos aprovados e, além desses, tiveram em torno de mais 20 e a universidade não disponibilizou transporte para que os discentes pudessem ir apresentar. Muito desestimulante! Tantos esforços para levar o nome da universidade para fora, e tanta falta de consideração com os alunos.

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