Assunto recorrentes entre apicultores e ambientalistas, o desaparecimento das abelhas vem ganhando cada vez mais atenção devido aos riscos à vida de animais, vegetais e até seres humanos. O tema foi abordado pela zootecnista Maristela Mendonça Krügel, que explicou que o termo técnico que traduz a mortalidade maciça dos insetos é “Distúrbio do Colapso das Colmeias (DCC)”. A especialista, que também é apicultora, falou sobre o tema no programa Leite com Café, programa de webvídeo que estreou durante a Expointer deste ano, no início de setembro. As informações são do Jornal do Comércio.

De acordo com Maristela, a denominação “DCC” surgiu entre 2006 e 2007, quando houve mortalidade muito expressiva das abelhas, com perdas de 30% a 60% das colmeias na Califórnia, nos Estado Unidos. Na época, assim como hoje em dia, o desaparecimento não atingiu apenas os insetos criados por apicultores, mas também os silvestres.

“O primeiro relato de extinção é de 1860, na Europa. No Brasil, houve caso documentado, em 2012, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, com a morte de 70 colmeias. Fato que foi associado ao DCC”.

Segundo Maristela, as abelhas são responsáveis por cerca de 40% das polinizações. Sem ela, o impacto negativo em toda a cadeia produtiva é uma ameaça. As causas dessa extinção incluem desde a maior urbanização, desmatamentos, que retiram os habitats naturais das abelhas, e uso de agroquímicos.

No Sul, Maristela diz que há menos registros, pois há muita área verde. A zootecnista diz que as pessoas podem ajudar conhecendo o problema e até criando abelhas sem ferrão, que são as meliponas ou trigonas. Os enxames podem ser mantidos em jardins, com flores, pouca poluição.

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