(Foto: reprodução/Globo Rural)

O surto de uma doença conhecida popularmente como “mancha branca” está preocupando criadores de camarão do Rio Grande do Norte. Na fazenda de Roldão Teixeira, em Canguaretama, por exemplo, a doença atingiu 11 toneladas de camarão que um produtor tinha em seus tanques. As informações são do Globo Rural e do G1 RN.

Para falar sobre o tema, pesquisadores se encontram na semana passada para pensarem em soluções que impeçam o avanço da doença. A discussão foi ministrada pelo zootecnista João Manoel Cordeiro de Alves durante o Simpósio Guabi de Aquacultura (SIGA), realizado em Natal.

De acordo com o zootecnista, a mancha branca é provocada por um vírus que é difícil de controlar, já que se reproduz dentro das células dos animais afetados.

“Toda doença é resultado de uma combinação de fatores: presença do causador da doença (patógeno), imunidade comprometida por outras doenças ou desafio provocado por desconforto ambiental, deixando os animais susceptíveis. A mancha branca não é diferente e não é raro ocorrer 100% de mortalidade”.

A doença é originária da Ásia e chegou ao Brasil em 2004. O camarão infectado fica com pequenas manchas brancas na casca.

Para o zootecnista, a melhor forma de evitar com que a doença se espalhe é manter as condições do viveiro próximas do ideal (temperatura, oxigenação da água, pH, salinidade, etc.) e sem muitas variações diárias, evitar trânsito de pessoas e veículos na fazenda, além de uma alimentação adequada, de preferência com aditivos capazes de, comprovadamente, melhorar o sistema imune dos camarões.

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