Na busca de alternativas que efetivem a criação do Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Zootecnia, representantes da categoria de diversas regiões do Brasil debateram o tema durante o 49º Fórum Nacional de Entidades de Zootecnistas, realizado em Brasília na semana passada. A discussão sobre o tema foi embasada na fala de Alberto Pires, secretário da Federação Nacional de Técnicos Agrícolas, que participou do evento e falou sobre a tramitação do projeto de lei de criação do Sistema de Conselhos Federal e Regionais dos Técnicos Agrícolas. Em fevereiro deste ano, a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 145/2017, do Poder Executivo, que deliberava sobre a criação da entidade representativa dos técnicos agrícolas.

(Foto: Divulgação)

De acordo com Marinaldo Divino Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ), discutir o tema com profissionais que enfrentaram um processo semelhante ao dos zootecnistas é importante para que a categoria entenda quais articulações são importantes para se obter respostas positivas frente ao pleito.

“Esta é uma luta muito antiga da categoria e que nós, da ABZ, estamos empenhados, mais que nunca, em conseguir do governo uma posição positiva para a criação do nosso Sistema de Conselhos”.

De acordo com Pires, o processo de tramitação do projeto da categoria de técnicos agrícolas se deu através de três passos, resumidos, principalmente, à articulação política.

“O encaminhamento dado por eles para conseguir sucesso se deu, basicamente, pela organização das bases políticas dos respetivos Estados, com intensa articulação de representantes da profissão com lideranças políticas, como deputados e senadores, para convence-los da necessidade e importância da criação”, explicou Marinaldo.

Os demais passos para a efetivação do Sistema de Conselhos, segundo Pires, dizem respeito a intensa articulação das entidades representativas nos corredores do Congresso Nacional, a partir dos contatos feitos nas bases da organização.

“É necessário, ainda, acompanhar de perto a tramitação do processo para que as lideranças notem o interesse da categoria. Se não houver o acompanhamento, o projeto é deixado para um segundo plano”.

Marinaldo relembra, ainda, que ABZ tem realizado intensas articulações para a criação do Sistema de Conselhos. A descentralização da associação através de diretorias estaduais, por exemplo, foi um dos passos dados pela instituição para que ações políticas da ABZ sejam realizadas com mais efetividade.

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