Mercado em ascensão, o consumo de carne de cordeiros no Brasil foi pauta da Folha de Londrina, em reportagem do programa Multi Agro, que conversou com o zootecnista Francisco Fernandes, responsável pelo confinamento destes animais um novo frigorífico próximo a Londrina, em Uraí, no interior do Paraná.

Lá, há um confinamento onde são criados os cordeiros da empresa, mas também são feitas parcerias com outros criadores. O zootecnista explica que todos os animais vão para o centro da empresa onde é feita a tipificação, a separação e a organização do que vai para o abate. Os maiores parceiros do frigorífico são outros produtores do próprio Norte Pioneiro do Estado.

“Os cordeiros vão para o centro quando estão com dois ou três meses e a engorda é feita em até quatro meses. O máximo que o animal pode ficar no confinamento é até os seis meses de idade”, observa Fernandes.

O abate é terceirizado e, depois, os cortes são feitos no próprio frigorífico de Uraí. O peso ideal para o abate é 40 kg, o cordeiro vivo.

“É quando o animal está com seu melhor acabamento, sua melhor conformação de carcaça. É onde conseguimos os cortes que o mercado consumidor quer”.

Apesar de o consumo da carne de cordeiro ser pequeno se comparado a outras culturas no país, acredita-se que os brasileiros produzam apenas 20% do que é consumido internamente e que o restante seja importado principalmente do Uruguai, da Argentina e da Austrália. Na última contagem feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possuía 18,4 milhões de cabeças de ovinos. O Paraná possui apenas 3% desse rebanho.

Fernandes vê de forma positiva a criação desses animais no Brasil. Apesar da produção ser discreta e o consumo também, “nós estamos trabalhado para que cresça. E que seja um crescimento de qualidade e padrão”, completa.

MACETES

Há alguns macetes para descobrir se a carne de cordeiro que está sendo consumida é de qualidade. Segundo Fernandes, os cortes são bem proporcionais, a carne tem pouca gordura e é macia.

De acordo com Fernandes, o preço da carne varia bastante de acordo com o estado e a região.

“Os cortes variam desde R$ 20 até R$ 80, R$ 100 (o quilo), dependendo de qual é feito no cordeiro”, explica. Por enquanto, o frigorífico só atinge o Paraná, mas a ideia é chegar no Brasil todo.

1 Comentário
  1. Jurema Maria 6 anos atrás

    Eu amo os animais ,quero ser zotecnia tambem ,é o meu sonho e vou realiza-lo.

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