Na Nova Zelândia, zootecnista brasileira é referência em ovinocultura

Vontade de transformar um “potencial adormecido”. Foi isso que levou a zootecnista Dayanne Almeida, de União da Vitória, no interior do Paraná, a entrar no ramo da ovinocultura. Hoje, após 12 anos de trabalho, ela está se consagrando como um dos principais nomes do setor no Brasil e no exterior. E para isso, a sua caminhada foi longa.

Dayanne iniciou os estudos em zootecnia em 2004, na Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Botucatu. Desde então, se dedicou para se especializar na criação de ovinos.

“Eu escolhi a ovinocultura pelo desafio diante de um potencial adormecido, pela eficiência produtiva da ovelha e pelo amor que a atividade desperta em mim”.

Antes da sua formação, em 2008, Dayanne já tinha confirmado: trabalhar com ovinocultura era a sua “missão”. Foram inúmeros estágios, arenas de exposição, corredores de baias e muitas outras atividades para que ela, aos poucos, chegasse mais perto de realizar seu sonho.

“Foram 5 anos praticamente ligada no 220V, estudando, organizando evento, conhecendo gente, passando por salas de professores. Horas insistindo, muitas vezes sozinha”.

Atualmente, Dayanne trabalha como zootecnista da Fazenda Wairere, na Nova Zelândia, atendendo também produtores de cordeiros do Brasil. Ela se intitula “Sheepnutter”, que, em tradução livre, significa “louca por ovelhas”. E foi exatamente essa “loucura” por estes animais que a levou a desenvolver um projeto paralelo, o Canal Sheppnutter, criado há um ano. Através das redes sociais, Dayanne publica vídeos e outros materiais de apoio que mostram um pouco do seu cotidiano no trabalho, trazendo informações sobre o mundo da ovinocultura.

Só no Facebook, Dayanne atingiu a marca de 12 mil seguidores e um alcance de mais de dois milhões de pessoas com as suas publicações. Com o destaque, a zootecnista é constantemente chamada para participar de transmissões ao vivo, principalmente para estudantes, contando um pouco do seu trabalho.

“Não existe sucesso sem sacrifício, sem dedicação, assim como não existe mudança sem transformação. Hoje eu agradeço a vocês que vêm acompanhando o nosso trabalho. Que comparecem às palestras, aos lives, que compartilham, comentam e mandam mensagens”.

Dayanne compartilha seus trabalhos de produção na Nova Zelândia no Facebook, no Snapchat (@sheepnutter), no Instagram e no YouTube.