A emissão de gases na pecuária ainda é um tema que rende muitas discussões sobre os cuidados com o meio ambiente. Para Luiz Antonio Josahkian, zootecnista e superintendente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), diz que há uma demonização contra a atividade pecuária.
“Toda a atividade tem seus prós e seus contras. A pecuária está sendo bem conduzida no Brasil. Há uma certa complacência com a indústria automobilística, por exemplo, na comparação com as constantes e acerbadas críticas à agropecuária em geral. A indústria automobilística é uma forte emissora de dióxido de carbono”, declarou em entrevista à Revista Globo Rural.
Para ele, tecnologias como o manejo correto da pastagem contribuem com o meio ambiente capturando dióxido de carbono. Há várias outras tecnologias, como a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF). Todas elas aumentam a produtividade da boiada e diminuem as áreas para trabalhar a criação e a engorda. Tem também o apuro genético.
“É boi mais pesado e abatido antes. Ele fica muito menos tempo no pasto”.
Josahkian fala da sua área específica de atuação, que é a seleção de gado zebu.
“Quer bicho mais ecológico do que o zebu? Ele sobrevive comendo capim e o transforma em leite ou carne”.