Foi lançado recentemente o 4º Levantamento com Nutricionistas de Bovinos Confinados no Brasil, trabalho conduzido pelo zootecnista, mestre e doutor em Zootecnia, Danilo Millen, professor da Unesp Dracena. Ele detalhou o estudo em entrevista ao Giro do Boi nesta quarta-feira (6)

“A gente fez quatro levantamentos em que a gente pergunta para os nutricionistas desde as recomendações nutricionais que eles fazem de dieta, como também o que os clientes deles estão fazendo. A gente tem uma lista de contatos muito grande com os nutricionistas do país e consegue abranger aproximadamente 90% do gado confinado no Brasil”.

(Foto: Divulgação)

O estudo é desenvolvido há 10 anos. Desde a primeira edição, realizada em 2009, o levantamento tem como objetivo observar as mudanças que permeiam campos técnicos do confinamento de bovinos, como: ingredientes das dietas de terminação; uso de subprodutos; fontes e níveis de forragem; métodos de adaptação à dietas de alto concentrado mais utilizados; tipos de misturadores; manejos alimentares adotados; manejo e informações sobre os animais; informações sobre formulação de dietas; informações sobre as fontes para recomendações nutricionais e ainda as principais dificuldades encontradas para colocar em prática suas recomendações.

De acordo com Millen, entre as principais mudanças do confinamento estão o foco na gestão do sistema como um todo.

“Há 10 anos […], vamos dizer, com a indústria começando a decolar, o pecuarista e o nutricionista também estavam preocupados com coisas mais específicas. […] Em um ano os nutricionistas relataram (como principal dificuldade) falta de treinamento dos funcionários, no outro disponibilidade e precisão de maquinários, ou seja, coisas pontuais. E, como você bem disse, nos últimos anos eles têm tido dificuldades com gestão, exatamente porque a gestão engloba tudo, não é uma coisa pontual”.

Para Danilo, o fato dos nutricionistas do confinamento estarem focando esforços em gestão vai refletir em uma grande evolução da modalidade de engorda nos próximos anos.

“A gente vai ver uma grande evolução provavelmente nos próximos quatro, cinco anos em relação a gestão tanto de dados quanto de logística e de treinamento de funcionários nos confinamentos do país”, projetou.

Mais informações sobre o levantamento podem ser solicitadas diretamente ao pesquisador pelo e-mail danilo.millen@unesp.br.

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