O faturamento da exportação de carne bovina brasileira ficou na marca de US$ 5,9 bilhões em 2015. Apesar de ser um número alto para o setor, o valor não superou a arrecadação de 2014, que atingiu a marca histórica de US$ 7,2 bilhões com a exportação da carne. Os números são da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).
De acordo com levantamento divulgado pela Abiec, a queda neste índice é resultado de problemas conjunturais que afetaram negativamente alguns grandes mercados do Brasil. No acumulado do ano, Hong Kong, União Europeia e Egito lideraram a lista dos países que mais compraram o produto nacional em 2015.
Para 2016, a expectativa da ABIEC é que as exportações retomem os mesmos níveis de 2014. A projeção otimista tem fundamento no fim dos embargos à carne brasileira e à retomada de mercados como a China e a Arábia Saudita, além da possibilidade de acesso a novos mercados, como os Estados Unidos.
“Mesmo com uma possível desaceleração da economia chinesa, os recursos de investimentos e infraestrutura seriam desviados para o consumo, ajudando assim a desenvolver o mercado”, explicou o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli. A expectativa, segundo Camardelli, é que o Brasil se confirme como líder no mercado mundial de proteína.
Alguns indícios de que o mercado pode voltar a se expandir foram notados no fim do ano passado, com o crescimento das vendas de carne bovina para outros países. Em dezembro, o faturamento das exportações de carne bovina atingiu US$ 534 milhões em vendas externas – crescimento de 1,71% em relação ao mês de novembro de 2015. Já em volume o crescimento foi de 7% (se comprado com o mês anterior), com 133 mil toneladas embarcadas.
Ao todo, segundo a Abiec, a carne in natura fechou 2015 como a categoria mais desejada pelos importadores, totalizando faturamento de US$ 4,6 bilhões e volume exportado de 1 milhão de toneladas entre janeiro e dezembro de 2015.
O mercado de produtos naturais teve 55 bilhões de faturamento em 2015.
A previsão de faturamento com produtos veganos é de 40% ao ano, apesar da crise.
Não acham que é hora de mudar de ramo? 🙂