Após o debate realizado entre representantes da zootecnia, medicina veterinária e engenharia agronômica na última quinta feira (22), em Brasília, seguem as negociações políticas sobre o projeto de lei 1016/2015, que pretende corrigir um erro histórico na regulamentação da zootecnia no Brasil.
De acordo com Célia Carrer, presidente da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ), a relatora do projeto, deputada Elcione Barbalho, deve propor um debate interno entre os representantes das três profissões para a tentativa da construção de um texto que consensual.
“Possivelmente o PL 1016/2015 só vá a votação no ano que vem. Precisamos intensificar as conversas com os deputados federais nas suas bases nos estados. Não podemos nos desmobilizar”.
Na audiência pública sobre o projeto, os representantes da medicina veterinária e engenharia agronômica, em sua maioria, se mostraram contra o PL, alegando a suposta retirada de atribuições privativas dos agrônomos e veterinários. Para Cássio José da Silva, professor doutor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (UnB) e diretor estadual da ABZ, é importante perceber que, mesmo com a alteração de lei que o PL propõe, os campos de atuação das três profissões envolvidas não serão modificados.
“Vale a pena acrescentar nas argumentações que a vigência da alínea “c” da lei 5.550/68 provoca sérias anomalias atualmente, pois permite que agrônomos atuem em áreas comuns de zootecnistas e médicos veterinários, e que veterinários atuem em áreas comuns entre zootecnistas e agrônomos, mesmo sem ter formação técnico-científica para isso. Como exemplo podemos citar agrônomos mantendo o direito de atuar em áreas de melhoramento animal, com pouca ou nenhuma carga horária desta e outras disciplinas relacionadas. O mesmo vale para médicos veterinários”.
O DEBATE
A ABZ disponibilizou, em três partes, as gravações da audiência pública feitas pela TV Câmara. Veja abaixo:
Não posso deixar de dar os meus parabéns à nossa presidenta da ABZ, pela brilhante apresentação que fez da nossa profissão, bem como de sua defesa. Sabemos da nossa dificuldade em mostrar para os que nos atormentam desde o dia da criação do nosso primeiro curso de Zootecnia no Brasil. Agrônomos e Veterinários que nos auxiliaram nesta criação, entendiam da importância que a Zootecnia teria como uma profissão liberal, diferente das que existiam, Viria para formar profissionais que revolucionariam a produção animal em nosso país. Os demais Zootecnistas, Waletr Motta, Iran Borges, Marcos Traad que utilizaram da palavra, mostraram que era preciso corrigir uma lacuna que a lei havia deixado de contemplar, que a Zootecnia é dos ZOOTECNISTAS, e não devemos abrir mão disto nunca. Conclamo a ABZ, que faça a partir de agora, reuniões com todos os Zootecnistas para juntos mostrarmos nossa importância ao Brasil. A ZOOTECNIA É NOSSA CAUSA.
O veterinário no decorrer do curso, dedicam-se com exclusividade a clinica animal, a função do veterinário é realmente o responsável pela medicina dos animais domésticos e não domesticável, o mais, é diagnósticar doenças,medicar, fazer cirúrgias universalizada, trabalhos clinicos e outros etc.
Antigamente, antes do surgimento do curso de zootecnia, os veterinário e agrónimos faziam papel paleativos ou tampão nas atividades hoje atribuidas aos zootecnistas, no entanto, pergunto-me, será que resolvia os problemas, acho que não, porque , estes mesmos procedimentos, existiam nos paises europeus, entretanto, eles tiveram que criar o curso de zootecnia e hoje ,alguns paises já existe o curso de engenharia zootécnica, para o preenchimento desta lacuna, que só será importante, com profissionais capacitados na área de produção animai que é especifico do zootecnista, portanto, não aceitamos argumentos utrapassado, inconviniente para o mundo globalizado.
Tomaz Neto.
Zootecnista.