O uso cada vez mais avançado de tecnologia em aviários no Paraná foi pauta do Globo Rural, que mostrou o crescimento constante de técnicas modernas para melhorar a produção.

Um dos exemplos mostrados foi o do criador Oldemar Kramp, um retrato do momento que o Paraná está vivendo graças à expansão na comercialização do frango. Na fazenda de cem hectares em Palotina, ele faz a engorda das aves para uma cooperativa em cinco galpões. Tudo é moderno e automatizado: temperatura, iluminação, umidade, quantidade de ração são controlados por computador. Cada galpão não sai por menos de R$ 750 mil. Parte do investimento foi financiado. A cada 60 dias, a família termina 34 mil frangos em cada aviário. Uma produção anual que passa hoje de um milhão e duzentas mil aves.

(Foto: reprodução/Globo Rural)

Classi Kramp, mulher de Oldemar, conta com entusiasmo como toda essa tecnologia trouxe um grande salto na produção da granja. “Montamos toda uma estrutura com maquinários para fazer o serviço e que facilitou bastante, diminuiu a mão de obra. A gente é fascinado por esse trabalho. A gente não se imagina em outro tipo de vida”.

Além de modernizar e aumentar a produção, o que melhorou mesmo para a família foi a qualidade de vida. Com mais dinheiro no bolso, eles conseguiram investir na educação das filhas e trazê-las de volta pra fazenda. Elas se formaram em áreas que ajudam o pai no trabalho: uma é veterinária e a outra á agrônoma.

Segundo a reportagem do Globo Rural, galpões como o de Oldemar vem se multiplicando no oeste do Paraná. Apenas nos últimos dois anos, foram construídos mais de cem. O número de agricultores interessados em entrar nesse negócio só aumenta, como explica Alex Macorim, veterinário responsável pelo setor de avicultura da C. Vale.

“O crescimento vem sendo constante nos últimos anos. Para se ter uma ideia, nós possuímos hoje na cooperativa uma lista de espera ao redor de 200 produtores, que totalizam interesse de construção de mais de 400 aviários. Conforme a demanda que a indústria tiver para aumentar o volume de abate, serão necessários a construção de novos aviários”.

Para conferir a reportagem completa do Globo Rural, clique aqui.

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