O Brasil estreitou o comércio de materiais genéticos com o Panamá. Segundo um documento recebido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) através de governo panamenho, agora, mais seis empresas brasileiras fornecedoras de sêmen e de embriões de bovinos, caprinos e ovinos poderão exportar estes produtos ao país. A liberação foi feita após auditoria realizada no Brasil por veterinários do Panamá em novembro do ano passado.

Segundo a coordenadora de Trânsito e Quarentena do Mapa, Judi Nóbrega, “a previsão é de que as exportações sejam substancialmente ampliadas com o aumento de unidades exportadoras”.

Na avaliação da coordenadora, o Brasil está se consolidando como plataforma exportadora de material genético devido ao país possuir bovinos reprodutores de origem taurina e zebuína de alto desempenho. A melhoria genética proporciona maior produtividade nas raças leiteira e de corte, nos mais variados climas e sistemas de criação.

Para ampliar a exportação de material genético, o ministério encaminhou, no ano passado, 49 propostas de Certificados Zoossanitários Internacionais, para serem analisados pelos serviços veterinários estrangeiros.

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