Pequenos pecuaristas de gado de leite do interior de Palmas (TO) receberam instruções sobre como alimentar os animais no período de seca da região. Atualmente, a cidade produz menos que 3% do que consome: 150 mil litros/dia. As informações são da revista Cerrado Rural.
No encontro, uma das palestras foi ministrada pelo zootecnista Pedro Henrique de Alcântara, da Embrapa. Segundo ele, a alimentação durante este período deve ser planejada com antecedência para que não falte a ração durante a escassez de chuvas. Ainda de acordo com Pedro, o planejamento para a escolha do volumoso a ser preparado, as categorias suplementares, a produção do volumoso de acordo com a quantidade de animais e o consumo/cabeça também é importante.
“O volumoso, seja ele o feno ou a silagem, deve ter manejo e conteúdos adequados, como a cana-de-açúcar corrigida com ureia; a pastagem irrigada e até as folhas de abacaxi, no caso de regiões produtoras desta fruta. Cada tipo de volumoso, há que se considerar a relação custo, trabalho e resultados. O melhor, embora mais caro, é a pastagem irrigada”.
Atualmente, segundo informações da Secretaria do Desenvolvimento Rural e da Agricultura de Palmas (Seder), o consumo de leite no município é de 150 mil litros/dia. Entretanto, a cidade só produz 5 mil litros/dia por meio de um rebanho leiteiro de 4 mil cabeças. O déficit de 145 mil litros é preenchido, em sua maioria, de Goiás. Mas vem até de uma região da Bahia com condições edafoclimáticas e de logística muito aquém do potencial de Palmas – quase na transição Cerrado-Caatinga.
Muito bom parabéns meu amigo sucesso
, Ótimo trabalho..