A genética nos sistemas de produção vem se destacando cada vez mais como um processo crucial para o melhor desempenho de uma propriedade e para maior obtenção de lucro do produtor. Porém, para o zootecnista Daniel Carvalho, é importante lembrar que a genética “não é só aumento de produtividade”. O profissional falou sobre o tema para a Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) durante a Intercorte Etapa Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
“A genética nada mais é que o ponta pé inicial. Ou seja, o início de um processo de uma cadeia produtiva. A tomada de decisão nesse início vai impactar em todos os elos dessa cadeia e principalmente o produto final”.
Para Daniel, quando se fala em genética é importante lembrar de outros pontos que vão além do aumento de produtividade, como o encurtamento do ciclo de produção e a agregação de valor ao produto final.
“Nós não podemos pensar na genética apenas na reprodução ou na cria. É preciso enxergar o papel da genética em todos os processos, integrando com manejo, nutrição, pastagem, sanidade. É preciso usar todos os componentes possíveis e previsíveis do sistema de produção”.
Ainda de acordo com o zootecnista, alguns passos devem anteceder o pensamento de se pensar em melhoramento genético. Para Daniel, é preciso pensar planejar e pensar como gestor.
“Tudo vai depender do que se tem no sistema de produção, do que se tem na fazenda. Para escolher a sua genética você tem que pensar em como vai estar a sua propriedade em dois, três anos. É importante pensar no futuro para poder trabalhar o hoje. E isso requer planejamento e gestão”.
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