Foi concluído por um dos grupos de estudo da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ) o trabalho iniciado em maio deste ano e que envolvia a participação da categoria na consulta pública do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Rural (MAPA), sobre a melhoria da qualidade e sanidade do leite. As portarias que receberam contribuições da ABZ foram nº: 38 e 39, de 19 de abril de 2018.
As contribuições deste caso foram feitas por quatro zootecnistas: Jalison Lopes, como presidente do grupo, e Renato Tângari Dib, Kleber Augusto Gastaldi e Milton Luiz Moreira Lima como membros.
Entre as contribuições sugeridas pelo grupo de estudo, está a de alteração do Art. 3º e 4º do capítulo II, Anexo I, da Portaria 39. Na sua redação original, a minuta prevê que “a sanidade do rebanho leiteiro deve ser acompanhada por um médico veterinário, conforme estabelecido nas normas específicas”. Com a proposta do grupo, em vez de um médico veterinário, quem acompanharia a sanidade do rebanho leiteiro seria um técnico habilitado.
“O acompanhamento da sanidade do rebanho leiteiro não deve ser exclusivo do médico veterinário. Outros profissionais, como o zootecnista, adquirem dentro de sua formação habilidades para a realização do manejo sanitário preventivo, o qual é a principal estratégia de manejo que deve ser adotada em estabelecimentos leiteiros”, explica Jalison, que também integra a Comissão Nacional de Educação em Zootecnia (CNEZ).
Segundo Marinaldo Divino Ribeiro, presidente da ABZ, a ação faz parte de uma das frentes que a ABZ assumiu, visando envolver o zootecnista em causas relevantes para a profissão.
“Era comum a gente ver causas que envolviam a zootecnia, mas que, na hora de enviar contribuições, poucos zootecnistas efetivamente participavam. E nós estamos querendo mudar isso. Para aumentarmos o nosso reconhecimento, precisamos estar cada vez mais presentes em discussões pertinentes à categoria”.
Para conferir todas as alterações embasadas juridicamente pelo grupo de estudo da ABZ, clique aqui.
