Durante o verão, muitas pessoas levam seus cães para passeios fora de casa e mais atividades ao ar livre. Seja no parque, na rua, no quintal ou na praia, existem alguns “macetes” para garantir o bem-estar dos animais nestas situações. As dicas a seguir são do zootecnista e especialista em comportamento animal, Renato Zanetti. Confira:

Não passeie em horários de sol forte (entre 10h e 16h) quando, tanto o ambiente quanto o chão, estão muito quentes. Nestes horários, é real o risco de o cão queimar as patas (coxim) ao andar no asfalto ou calçada (mesmo para curtos passeios).

Cães com focinho curto sofrem ainda mais com os dias quentes, pois a troca de ar para regular a temperatura é prejudicada pela sua anatomia. Passeie apenas nos horários mais frescos.

Garanta água fresca em abundância, tanto durante os passeios, quanto em casa.

Cuidado com as primeiras vezes do cão em contato com o mar, pois ele pode se sentir desconfortável com a novidade (barulho, movimentação das ondas, espuma da água, muitas pessoas por perto, etc.).

Não force o cão a nadar por longas distâncias se ele não estiver acostumado. Atividade física num novo ambiente precisa ser prazerosa e, não, um suplício.

Na piscina, garanta que o ele consiga sair da água para evitar problemas caso entre sem supervisão humana. Certifique-se se há escada ou rampa de fácil e livre acesso.

O acúmulo de sal do mar ou cloro da piscina pode ser irritante à pele do seu cão. Assim, o excesso deve ser removido com água doce.

Seque o cão após atividades aquáticas para evitar fungos e outras dermatites.

Escove diariamente o pelo do seu cão quando ele tiver contato com areia e terra. O acúmulo na pele do cão de areia da praia ou terra do campo pode ser irritante e seu excesso pode ser removido.

Atividades ao ar livre expõem o cão ao vento, água do mar, piscina, areia, grama, etc. Desta forma, é importante ter atenção especial para minimizar os efeitos do acúmulo de sujeira. Assim, dê banhos regulares e realize escovação diária.

Pelos longos merecem cuidados maiores, pois o risco de embaraçar é maior, comparando com os pelos curtos. Mas ambos os casos merecem atenção redobrada após atividades ao ar livre.

Proteja com bloqueador solar áreas claras ou sem pigmentação. O risco de câncer de pele é real.

Atenção especial à prevenção contra pulgas e carrapatos, pois áreas ao ar livre podem receber outros cães e outras espécies (como cavalos ou animais nativos, por exemplo) aumentando-se o risco de infestação.

Observe casos de diarreia e vômitos (provenientes de viroses, ou por ingestão de água do mar ou da piscina, com cloro). Ambos os casos devem ser tratados pelo médico veterinário.

Em qualquer estação, mas pior ainda no verão, não deixe seu cão dentro do carro com os vidros fechados e sem ventilação. Aquela rápida ‘corridinha’ até o mercado pode ser fatal.

Em viagens longas, vale realizar paradas periódicas para seu amigo esticar as pernas, hidratar-se e fazer suas necessidades.

Antes de pegar a estrada com seu cão, leve-o para uma consulta com seu médico veterinário de confiança.

Algumas regiões do país precisam que o cão esteja protegido contra certas doenças. Aproveite esta consulta veterinária, atualize a carteirinha de vacinação do seu amigo e viaje com segurança.

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