Da esquerda para direita: zootecnista André Carrijo Rodrigues e o produtor Lucas Filgueiras (Foto/Reprodução: Portal DBO)

Investir na confecção bem feita de um volumoso, de boa qualidade e o mais produtivo possível. Sem esquecer, claro, de uma assistência técnica capacitada. Essas são algumas dicas para se “fechar” uma boa dieta com antecedência para períodos de seca. Em matéria da Revista Mundo do Leite, o produtor Lucas Vilela Filgueiras, da Fazenda Canaã, em Mineiros (GO) e o zootecnista, André Carrijo Rodrigues, explicam um passo a passo que vem funcionado há algum tempo.

Na Canaã, por exemplo, o investimento em irrigação de pastagens garante um alimento mais rico para as vacas mais produtivas durante a seca. Já os animais de menor produção consomem cana-de-açúcar. Outros animais, como vacas de menor produção, vão para o cocho nesta época, com uma dieta adequada dependendo da categoria do animal. Na região, também  são alternativas a silagem de mombaça e de sorgo forrageiro.

“Vale lembrar que, independentemente da forrageira, os cuidados devem ser os mesmos na hora de ensilar e dar aos animais”.

O produtor Lucas utiliza a cana há quatro anos e vê como vantagens da gramínea a boa produtividade de matéria seca por hectare, no ganho de peso verificado nos animais de recria e na produção de leite do rebanho. Outro atrativo da cana, segundo ele, é o fato de sua maturação fisiológica coincidir com o período de escassez de forragem nas pastagens, que na região vai de maio a setembro.

TÉCNICA

Para cada alternativa de volumoso, a recomendação é fazer uma análise da sua composição química a cada troca de silo ou de canavial, ou uma amostra a cada 30 dias, para que o técnico possa balancear a quantidade de concentrado e a sua composição.

Para vacas com média de 20 litros de leite por dia, a cana-de-açúcar tem se mostrado economicamente viável. Quem explica é o zootecnista André Carrijo Rodrigues, que integra o programa Senar Mais Leite.

“As principais vantagens são a alta produtividade, com baixo custo por unidade de matéria seca, por estar madura no período da seca e apresentar baixo risco agronômico”.

Segundo o zootecnista, como a cana é pobre em proteína bruta  em alguns minerais, como o enxofre. Por isso, é preciso suprir essas deficiências, daí a necessidade de adicionar ureia e sulfato de amônio.

“Um outro alimento que não pode faltar é o caroço de algodão ou outro ingrediente que contenha óleo livre. Mas o caroço de algodão tem restrição e não pode ser usado em quantidade maior que 3 quilos por animal, em função de seu excesso de óleo, o que pode causar problemas ruminais”.

Para continuar lendo a explicação do zootecnista, acesse o Portal DBO ou adquira a Revista Mundo do Leite.

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