AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DA SILAGEM DE MILHO QUANDO MANEJADA EM SISTEMA DE AUTOCONSUMO

Valesca Vilela Andrade1, Grasielle Rosa Maia2, Juliana Jorge Paschoal3
1 - Faculdades Associadas de Uberaba
2 - Faculdades Associadas de Uberaba
3 - Faculdades Associadas de Uberaba

RESUMO -

A silagem de milho é um dos principais alimentos volumosos utilizados na alimentação animal. Em sistema de autoconsumo, utiliza-se o silo em superfície que permite a alimentação dos animais diretamente no silo, acompanhado de fitas elétricas que impedem o pisoteio pelos mesmos. Objetivou-se com este trabalho avaliar a composição químico-bromatológica da silagem de milho em sistema de autoconsumo. O experimento foi realizado na Estância Orestes Prata Tibery Júnior, no município de Uberaba, Minas Gerais, com duração de 90 dias, entre final de Maio e final de Agosto de 2016. Os teores de matéria seca foram analisados todos os dias e a cada semana foram avaliados os teores de proteína bruta, extrato etéreo, nutrientes digestíveis totais, cálcio, fósforo, fibra em detergente neutro, hemicelulose e carboidratos não fibrosos. Mesmo ocorrendo oscilações ao longo do experimento, observou-se que não houve perda de nutrientes relevante em relação ao início e fim do período experimental.

Palavras-chave: Conservação de forragem, Volumoso, Manejo alimentar

EVALUATION OF THE CHEMICAL-BROMATOLOGICAL COMPOSITION OF CORN SILAGE WHEN MANAGED IN A SELF-CONSUMPTION SYSTEM

ABSTRACT - The corn silage is one of the main bulky foods used in animal feed. In a self-consumption system, the surface silo is used to feed the animals directly into the silo, accompanied by electrical tapes that prevent trampling by them. The objective of this work was to evaluate the chemical-bromatological composition of corn silage in a system of self-consumption. The experiment was carried out at the Orestes Prata Tibery Junior Resort, in the municipality of Uberaba, Minas Gerais, with a duration of 90 days between the end of May and the end of August 2016. The dry matter contents were analyzed every day and every week The crude protein, ethereal extract, total digestible nutrients, calcium, phosphorus, neutral detergent fiber, hemicellulose and non-fibrous carbohydrates were evaluated. Even though oscillations occurred during the experiment, it was observed that there was no significant nutrient loss in relation to the beginning and end of the experimental period.
Keywords: Forage conservation, Forrage, Food management


Introdução

O sistema de produção de bovinos no Brasil está cada vez mais ágil, o que tem refletido no significativo aumento da taxa de desfrute nos últimos dez anos. No entanto, ainda há um longo caminho até que sejam alcançados os níveis de produtividade dos rebanhos mais competitivos do mundo (PARANHOS DA COSTA; COSTA E SILVA, 2007). O uso de concentrados na dieta de bovinos tem sido implantado para melhorar o desempenho dos animais: a redução do tempo de abate e a redução da idade a primeira cria, de modo geral, tem melhorado os resultados produtivos (PAULINO et al., 2008). De acordo com Santos e Pedroso (2010), os principais alimentos utilizados na suplementação de ruminantes são os grãos de cereais, especialmente o milho e o farelo de soja. O milho é considerado a principal fonte energética da suplementação de bovinos, rico em amido, e o farelo de soja a principal fonte proteica, rico em proteína degradada no rúmen (PDR), aminoácidos essenciais, dentre eles a lisina. Outros alimentos importantes na dieta dos ruminantes são os volumosos. Segundo Pôssas et al. (2015), para que os animais desempenhem todo potencial produtivo durante o ano, são necessárias alternativas para a conservação da forragem produzida durante a estação chuvosa e utilizada durante o período de menor oferta de forragem. A cultura do milho tem sido a forrageira de maior utilização no processo de produção de silagem. Apresenta alto valor nutritivo e conteúdo energético, alta produção de matéria seca por área, facilidade de manuseio e boa aceitação pelos animais. Objetivou-se com este trabalho avaliar a composição químico-bromatológica da silagem de milho em sistema de autoconsumo no município de Uberaba, Minas Gerais.

Revisão Bibliográfica

De acordo com Silva e Queiroz (2002), a silagem é o produto oriundo da fermentação anaeróbica da forrageira picada, compactada e armazenada em estruturas denominadas silos. O processo objetiva a conservação dos nutrientes da forrageira, como proteína, carboidratos, lipídeos e minerais (EVANGELISTA; LIMA, 2002). Porém, a aceitação do animal à silagem fornecida, depende diretamente do padrão de fermentação, que afeta a forma e a concentração dos nutrientes e ingestão (JOBIM et al., 2007). A prática de ensilagem é de suma importância na alimentação animal, sendo utilizada no período de inverno ou durante o verão. É considerada a forma mais adequada para a conservação dos alimentos, além de diminuir os riscos com a ausência de alimentos durante determinados períodos (FANCELLI; DOURADO NETO, 2008). A ensilagem apresenta maior necessidade de investimento, como a construção de silos, uso de máquinas que realizam todo o processo, mão-de-obra para o enchimento e compactação do mesmo e distribuição para os animais (NEGRÃO; DANTAS, 2010). As perdas relacionadas com a ensilagem, podem sofrer influência das características da espécie forrageira, colheita e armazenamento da mesma. Segundo Nussio e Schmidt (2010), durante a ensilagem, mais precisamente durante a compactação, o oxigênio é excluído da massa de forragem, tornando o ambiente anaeróbio, sem presença de oxigênio. Consequentemente, os microrganismos anaeróbios transformam os açúcares presentes na planta em ácidos lático e acético, que são responsáveis pela queda do pH e conservação da forragem, principalmente o ácido lático. Segundo Evangelista e Lima (2002), partículas menores (0,5 e 1,0 cm) promovem uma fermentação desejável; facilitam a mistura da silagem com outros alimentos; reduzem as perdas causadas por arraçoamento, facilitam a mastigação, a ruminação e a digestão da silagem. De acordo com Van Soest (1994), o processo fermentativo dura em média 10 a 14 dias, dependendo do teor de carboidratos solúveis (açúcares) e da porcentagem de umidade da forrageira. Quanto mais rápido for concluído o processo fermentativo, mais nutrientes serão preservados, resultando em uma silagem de maior qualidade, livre de microrganismos como o Clostridium, enterobactérias, leveduras e fungos (PEREIRA et al., 2008). As bactérias do gênero Clostridium, resultam da ineficiência da compactação da silagem, ocasionando diminuição lenta do pH, que faz com que haja maior fermentação acética e degradação de proteínas. Essas bactérias atuam quando o pH está em torno de 5,0 e em temperatura de 20 a 45ºC, degradando proteína e produzindo amônia, aminas e ácido butírico (CRUZ et al., 2001). Fancelli e Dourado Neto (2008), determinaram quais fatores são necessários para a obtenção de uma fermentação de qualidade, sendo eles o acúmulo de matéria seca (MS); quantidade de açúcares fermentáveis; poder tampão da massa; população de microrganismos lácticos; tamanho de partículas; taxa de vedação; velocidade de enchimento do silo; taxa de compactação; uso de aditivos; tipo de silo; eficiência de drenagem de efluentes. Um dos maiores entraves da produção da silagem, é o custo de produção. Segundo Cruz et al. (2001), a eficiência econômica na produção de volumosos depende basicamente do seu custo de produção e da sua qualidade como produto final. O alimento considerado de boa qualidade, não é necessariamente oriundo de uma produção de alto custo. Pensando em menor custo e diante da variedade de silos para o armazenamento da silagem, podemos destacar o silo em superfície. O silo em superfície é de fácil execução e não demanda alto investimento. Porém, há uma grande desvantagem, a compactação do material ensilado. O ideal é que sejam enchidos durante o mesmo dia, para diminuir ainda mais o risco com perdas. Além disso, o silo em superfície permite o sistema de autoconsumo dos animais, facilitando o manejo e a redução de custos com a mão-de-obra (NEGRÃO; DANTAS, 2010). Segundo Repetto (2005), os silos em sistema de autoconsumo são aqueles silos feitos para o consumo diretamente dos animais, visando a diminuição de desperdício e menor tempo de execução de atividades com o fornecimento da silagem. Nesse sistema é utilizado o silo de superfície (horizontal), onde uma extremidade do silo permanece aberta. O silo deve apresentar altura em torno de 1,5 metros, para que o animal consuma toda a silagem, não se alimentando somente da parte inferior, causando depressões que podem ocasionar na queda da silagem. Na extremidade destinada a alimentação dos animais, deve ser feita uma contenção para impedir que os animais subam no silo, evitando o pisoteio e a contaminação da silagem pelas fezes dos animais. As perdas causadas por este sistema podem ser influenciadas pela quantidade de animais alojados, pelo tempo de permanência dos animais no confinamento, pelo sistema de contenção utilizado, pela superfície da silagem exposta e pela quantidade de forragem consumida por dia (DE LEÓN; GIMENEZ, 2012).  

Materiais e Métodos

O experimento foi realizado na Estância Orestes Prata Tibery Júnior, de propriedade da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – ABCZ, localizada no km 02 da MG-427, no município de Uberaba, Minas Gerais. Essa região apresenta latitude 19-45S, longitude 47-55W, altitude de 780 m, o clima é tropical de altitude dividindo-se entre períodos chuvoso e seco segundo classificação de (KÖPPEN, 1948 citado por INMET, 2016). A temperatura média de Uberaba é de 18,32 °C, a média anual de pluviosidade é de 1571mm. O experimento teve duração de noventa dias, tendo início em 31 de Maio e término em 31 de Agosto de 2016. Para a realização do experimento, cinquenta toneladas de silagem de milho foram reensiladas em silo em superfície e utilizadas no sistema de autoconsumo, apresentando medidas de 12,5m x 5,0m x 1,5m, sendo respectivamente, comprimento x largura x altura. A área de confinamento dos animais era de 35,0m x 12,5m, sendo dividido em dois piquetes de 35,0m x 6,25m. Ao longo dos 12,5 metros de comprimento do silo, foram instaladas duas fitas elétricas móveis, com o objetivo de impedir que os animais invadissem a área do silo, porém, estrategicamente posicionadas para que tivessem acesso irrestrito à superfície exposta do material ensilado. Em cada piquete foram colocadas dez novilhas da raça Nelore, com idade média de 12 meses, totalizando 20 animais. As fitas elétricas eram ajustadas conforme a necessidade dos animais. Ao longo do experimento, foram coletadas amostras diárias para a realização da análise de matéria seca (MS) e um pool amostral semanal foi composto para a realização das análises bromatológicas completas, sendo analisados os teores (%) de: proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), nutrientes digestíveis totais (NDT estimado), cálcio (Ca), fósforo (P), fibra em detergente neutro (FDN) e hemicelulose, calculado posteriormente os carboidratos não fibrosos (CNF), por meio da fórmula CNF = 100 – (Proteína Bruta + Extrato Etéreo + Cinzas + Fibra em Detergente Neutro). As análises bromatológicas das amostras da silagem de milho foram realizadas no Laboratório de Análise de Solos e Nutrição Animal, das Faculdades Associadas de Uberaba- FAZU, seguindo a metodologia de Silva e Queiroz (2002).  

Resultados e Discussão

O sistema de autoconsumo mostrou-se eficiente em relação a qualidade da matéria ensilada (Tab. 1). No decorrer do experimento foram observadas oscilações com relação aos teores de nutrientes, como proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF), hemicelulose (HEM), nutrientes digestíveis totais (NDT), cálcio (Ca) e fósforo (P). Porém, quando se observa a concentração dos nutrientes na primeira e na última semana do experimento os mesmos se aproximam da média do período. Segundo Fancelli e Dourado Neto (2008), a matéria seca (MS) do material ensilado é a massa livre de água, sendo de suma importância para a realização dos cálculos da dieta posteriormente oferecida, visto que o consumo de alimentos pelos animais é expresso em kg/MS/animal/dia. Os teores de matéria seca para serem considerados ideias de acordo com a qualidade da silagem e aceitação pelos animais, devem estar entre 27 e 35%. Reis et al. (2008), observaram por meio de trabalhos de pesquisa que dietas compostas por silagem apresentando baixa porcentagem de MS, ou seja, alto conteúdo de umidade, tiveram seu consumo reduzido. Deste modo, concluíram que o consumo de silagens depende do conteúdo de matéria seca. O teor de matéria seca da silagem de milho em sistema autoconsumo foi de 35,16 % ± 1,67. A diferença entre a primeira semana e a última semana do experimento foi de 2,16% de MS, valor este pouco relevante, já que a silagem continuou apresentando uma boa percentagem de MS (Gráf. 1). Alguns autores como, Fancelli e Dourado Neto (2008) e Dermachi (2001), sugerem que uma silagem de qualidade possua em torno de 7 a 8% de proteína bruta (PB) na matéria seca. Porém, Dermachi (2001) afirma que esses teores de PB na matéria seca estão baixos do ponto de vista nutricional, sendo necessário a suplementação com concentrados. De acordo com os autores supracitados, pode-se dizer que a silagem de milho analisada no presente experimento apresentou valores satisfatórios, com média de 8,12% ± 0,40 de PB na MS ao longo do experimento. Outro ponto a ser observado, é que não houve perda de PB no período de exposição da matéria ensilada. Cruz et al. (2001), apontam que valores de FDN nas silagens abaixo de 50,0% são mais desejáveis, sendo confirmado pelo NRC (2001), que sugere a silagem de milho com aproximadamente 44,2% de FDN. Mizubuti et al. (2002) e Oliveira et al. (2010), obtiveram aproximadamente 57,0% de FDN na silagem de milho em seus experimentos. Durante o experimento, foram observadas oscilações no percentual de FDN, e a média encontrada foi de 55,18% ± 3,67 de FDN, sendo que na primeira semana a percentagem foi de 56,88% e na última semana foi de 55,09%, diferença de 1,79%. Segundo Fancelli e Dourado Neto (2008), os nutrientes digestíveis totais (NDT) representam a energia disponível para o animal, e sugerem que seus valores girem em torno de 65,0%. Ribeiro et al. (2002) citaram valores de 72,16% de NDT.  Os valores obtidos ao longo do experimento sofreram variações, e apresentaram média de 68,13% ± 1,76, sendo que na primeira semana a percentagem foi de 67,39% e na última 65,77%, apresentando diferença de 1,62%. O extrato etéreo (EE) apresentou média de 3,24% ±0,48. Durante a primeira semana foram obtidos valores de 2,76% e na última semana 2,01, resultando na diferença de 0,76%, ou seja, os valores do início ao fim do experimento foram praticamente iguais. Oliveira et al. (2010), afirmam que o teor de EE na forrageira influencia diretamente nos teores de nutrientes digestíveis totais (NDT), pelo fato de que a gordura fornece 2,25 mais vezes de energia a dieta do que os carboidratos, limitando o uso de altas concentrações. Valadares Filho (2006) apresentam média de 3,16% de EE na MS, estando próximo da média obtida ao longo do experimento. A média encontrada de hemicelulose (HEM) por Valadares Filho (2006), é de 23,71%. Ao longo do experimento, a média do teor de HEM foi de 27,88% ± 3,70 na MS. Entre a primeira e a última semana do experimento, a percentagem de HEM elevou 0,25%, sendo na primeira semana 27,56% e na última semana 27,81%. Segundo Cruz et al. (2001), qualquer silagem de milho apresenta no mínimo 0,20% de cálcio e 0,15% de fósforo. O material analisado apresentou média de 0,23% ±0,04. Houve variações dos níveis ao longo do experimento, e a diferença entre a primeira e a última semana foi de 0,03%. O fósforo (P) apresentou média de 0,18% ±0,004, e não apresentou diferença em relação a primeira e a última semana do experimento. Os carboidratos não fibrosos (CNF) englobam os açúcares, amido e pectina (REIS; SILVA, 2011). São de extrema importância na determinação da qualidade da silagem. Valadares Filho (2006) encontrou média de 34,39% de CNF. Já no presente experimento, a média obtida foi de 28,84% ±3,74. Em relação a primeira e a última semana do experimento, houve um acréscimo de 1,98% de CNF, obtendo na primeira semana 28,27% e na última 30,25%. Com o objetivo de tentar explicar as oscilações na composição nutricional da matéria ensilada no decorrer do experimento, foi realizada uma análise de correlação entre os fatores ambientais e a composição  química da silagem. Vários fatores podem influenciar a qualidade da silagem, atuando de forma conjunta e/ou isolada, conforme à espécie forrageira utilizada e condições ambientais (SANTOS et al., 2010). Foram encontradas correlações significativas entre matéria seca e temperatura (-0,819), ou seja, observa-se que a medida que a temperatura ambiental aumentava, a percentagem de matéria seca diminuía, influenciando nas oscilações dos nutrientes citados no texto acima. Ashbell et al. (2002 citados por RABÊLO, 2013), ressaltam que o ambiente aeróbico das silagens é afetado de forma mais intensa em condições tropicais, devido às temperaturas mais elevadas propiciarem ambiente favorável para o desenvolvimento e crescimento de microrganismos deterioradores. Os mesmos autores afirmam que uma maior intensidade de deterioração acontece em temperatura ambiente de 30ºC, que favorece a proliferação de fungos, maior produção de CO2 e maior aumento do pH. Segundo Daniel e Nussio (2015) quando o silo é aberto, a silagem é exposta ao oxigênio atmosférico, e os microrganismos deterioradores iniciam atividade metabólica, como as leveduras, que degradam os produtos de fermentação, principalmente o ácido lático, resultando em variações dos nutrientes. De acordo com Danés (2015), a variação real na composição nutricional de um alimento decorre de diferentes tipos de planta (material genético), condições ambientais, solo, condições de processamento, manejo da coleta das amostras, entre outros, e que menores erros de amostragem permitem detectar com maior precisão as mudanças reais na composição dos alimentos.

Conclusões

A composição química da silagem de milho em sistema autoconsumo apresentou pouca variação em função do tempo de exposição da massa ensilada, ou seja, a silagem de milho apresentou estabilidade quando comparadas a primeira e última semana do período amostral. O sistema autoconsumo é uma opção prática no arraçoamento de animais no período da seca. Porém, novos trabalhos são necessários para explicar as possíveis causas das oscilações semanais dos nutrientes na matéria seca.

Gráficos e Tabelas




Referências

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