Estudo de caso sobre a taxa de sobrevivência para pós-larvas de Tambaqui (Colossoma macropomum) em piscicultura no estado do Mato Grosso

Shirley Pereira Camargo1, Mariane de Freitas Genari Severino2, Rafael Venâncio de Araújo3, Darci Carlos Fornari4, Ricardo Pereira Ribeiro5, Herbert Carli Junior6, Hanner Mahmud Karim7, Antônio Rodrigues da Silva8
1 - Universidade Federal de Mato Grosso
2 - Universidade Federal de Mato Grosso
3 - Universidade Federal de Mato Grosso
4 - Grupo Bom Futuro
5 - Grupo Bom Futuro
6 - Grupo Bom Futuro
7 - Grupo Bom Futuro
8 - Universidade Federal de Mato Grosso

RESUMO -

O domínio da tecnologia de produção de alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum) e sua prática como procedimento de rotina nas estações de piscicultura assume papel fundamental para o sucesso da atividade de produção de peixes em cativeiro. O objetivo com o presente trabalho foi avaliar a sobrevivência de pós-larvas de tambaqui em viveiro escavado de uma piscicultura comercial de grande porte instalada no estado do Mato Grosso. Utilizou-se 1.200.000 pós-larvas de tambaqui para o povoamento do viveiro escavado. Os manejos realizados durante o período foram o preparo do viveiro, povoamento/aclimatação, arraçoamento, análise de água, biometria e repicagem dos alevinos. A taxa de sobrevivência foi baixa e há necessidade de mais estudos no manejo de pós-larvas da espécie.

Palavras-chave: piscicultura, pós-larvas, tambaqui, taxa de sobrevivência

Case study about the survival rate for Tambaqui (Colossoma macropomum) post-larvae of a fish farming in Mato Grosso state

ABSTRACT - The dominance of technology for production of tambaqui (Colossoma macropomum) fingerlings and its practice as a routine procedure in fish farming stations assumes a fundamental role for the success of fish production. The objective through this work was to evaluate the survival of tambaqui post-larvae in a pond from a large commercial fish farming in Mato Grosso state. It were used 1,200,000 post-larvae of tambaqui released in the pond. The management during the period were pond preparation, release/acclimatization, feeding, water analysis, biometrics and fingerlings transfer. The survival rate was low and more studies about post-larvae management are necessary for this species.
Keywords: fish farming, post-larvae, survival rate, tambaqui


Introdução

A aquicultura é a atividade de cultivo de organismos cujo ciclo de vida em condições naturais se dá total ou parcialmente em meio aquático (BRASIL, 2014) e dentre as suas subdivisões, a piscicultura é a de maior importância mundial, representando 66,3% de volume total de produção mundial (44.151 milhões de toneladas) e 63,5% do valor (87.499 milhões de dólares) total, seguida em volume, de crustáceos (9,7%), moluscos (22,8%) e outras espécies (1,3%). Dos 66,3% da piscicultura, a piscicultura continental ou de água doce representa 87,42% (38.599 milhões de toneladas) e a piscicultura marinha 12,58% (5.552 milhões de toneladas) (FAO, 2014). Na criação de peixes em cativeiro há três fases cruciais envolvidas no processo produtivo, a reprodução, alevinagem ou recria e engorda. Dentre essas fases, a alevinagem consiste na produção dos alevinos, ou seja, a prole dos peixes que já se assemelham aos adultos da sua espécie. A produção de alevinos foi de 955,61 mil milheiros em 2015, representando um aumento de 16,2% em relação a 2014.  A Região Sul liderou o ranking da produção de alevinos (29,3%), seguida pelas Regiões Nordeste (26,8%), Sudeste (20,1%), Centro-Oeste (11,9%) e Norte (11,9%) (IBGE, 2015). O domínio da tecnologia de produção de alevinos de tambaqui e sua consequente prática como procedimento de rotina das estações de piscicultura é um evento que se reveste da maior importância para o desenvolvimento da aqüicultura continental (LOPES; FONTENELE, 1982). Dado a necessidade de mais informações práticas quanto à sobrevivência de pós-larvas de espécies nativas em viveiros escavados de pisciculturas, o objetivo através do presente trabalho foi verificar a sobrevivência de pós-larvas de Tambaqui (Colossoma macropomum) em viveiro escavado do setor de alevinagem da piscicultura na Fazenda Filadélfia, do Grupo Bom Futuro.  

Revisão Bibliográfica

Nos últimos anos, a demanda mundial por pescado tem aumentado de maneira significativa, particularmente em função do crescimento da população mundial e da busca de alimentos mais saudáveis por parte dos consumidores. Neste contexto, a aquicultura surge como a alternativa viável para suprir a crescente demanda de pescado nos próximos anos. Segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2015, a aquicultura brasileira atingiu um valor de produção de R$ 4,39 bilhões, com a maior parte (69,9%) oriunda da criação de peixes, seguida pela criação de camarões (20,6%). Vale ressaltar que o Brasil apresenta um grande potencial para a produção aquícola, especialmente por sua disponibilidade hídrica, clima favorável, terras disponíveis, variedade de espécies nativas com interesse zootécnico, mão de obra relativamente barata e crescente mercado interno. A produção da piscicultura brasileira em 2016 foi de 640.510 toneladas conferindo um aumento adicional de 2.510 toneladas em relação ao ano de 2015. Os estados que lideraram o ranking de produção foram Paraná (93.600 T), Rondônia (74.750 T), São Paulo (65.400 T) e Mato Grosso (59.900 T). Dentre as regiões, houve destaque para o Norte (158.900 T) com crescimento de 4,81% sobre 2015, seguido das regiões Sul (152.430 T) com crescimento de 13% sobre 2015, Centro-Oeste (120.670 T), Nordeste (104.680 T) e Sudeste (103.830 T) (PEIXE BR, 2016). Na piscicultura, há as fases de larvas, pós-larvas, alevinos e peixe adulto. Após a eclosão, as larvas não possuem a boca aberta nem o trato digestivo formado, dependendo exclusivamente da reserva de nutrientes do saco vitelínico. Após algumas horas ou alguns dias de vida, a boca da larva se abre e esta pode iniciar a captura de alimentos externos, momento em que a larva passa a ser chamada de pós­larva. Tanto a larva como a pós­larva não se parecem com o peixe adulto e apresentam pouca pigmentação. As pós­larvas passam a ser chamadas de alevinos quando estas apresentam características que já lembram os exemplares adultos, como a presença de todas as nadadeiras, a respiração branquial e a forma do peixe adulto. O peixe só deixa de ser alevino quando ele atinge maturação sexual (KUBTIZA, 2003). A criação de espécies nativas tem crescido no país, e o tambaqui tem expandido sua criação das regiões do Norte, Nordeste, Centro-oeste e Sudeste (CHAGAS, 2010). Essa expansão se deve ao excelente potencial da espécie na produção intensiva quanto a fácil obtenção de juvenis, bom potencial de crescimento, alta produtividade, resistência a baixos níveis de oxigênio dissolvido na água (DAIRIKI & SILVA, 2011) e ao ótimo uso dos alimentos. O sucesso da piscicultura como uma bioindústria é proveniente do domínio da produção de pós-larvas e alevinos de espécies potencialmente cultiváveis que garantem a formação saudável dos peixes e o abastecimento do mercado (BORGHETTI, 1996; MOREIRA, 1998; SENHORINE & FRANSOTO, 1998; ZIMMERMANN, 1999; SIPAÚBA-TAVARES, 1993). Isto requer o entendimento sobre desenvolvimento, alimentação, taxas de sobrevivência e outros aspectos biológicos das larvas (ZAVALA-CAMIN, 1996; CESTAROLLI et al., 1997; PEZZATO, 1997).

Materiais e Métodos

O Grupo Bom Futuro recentemente investiu no melhoramento genético de peixes nativos em parceria com pesquisadores autônomos e foi construído um centro de pesquisa na unidade de produção de alevinos de peixes nativos localizada em Cuiabá, no distrito Coxipó do Ouro – MT. Na estação reprodutiva 2016/2017 em uma desova para formação de famílias foram produzidas pós-larvas de tambaqui e destinadas ao setor de alevinagem da fazenda Filadélfia do Grupo Bom Futuro, em Campo Verde – MT. Utilizou-se como unidade experimental para avaliação da sobrevivência das pós-larvas de tambaqui, um viveiro escavado localizado em frente ao laboratório do setor, com dimensões de 100m x 30m, telado para evitar predação por pássaros, com sistema de drenagem de água do tipo monge e entrada de água com tela do tipo sombrite que serviu como filtro na entrada do viveiro evitando-se a entrada de possíveis predadores. Antes de receber as pós-larvas houve preparação prévia do viveiro (Tabela 1) com esvaziamento completo, desinfecção com cal virgem, calagem com calcário agrícola dolomítico, adubação com Organpesc® e o enchimento do viveiro iniciou-se no dia seguinte. As pós-larvas de três dias de vida chegaram no período matutino na quantidade de 1,2 milhões, devidamente distribuídas em sacolas plásticas transparentes. Estas foram aclimatadas e soltas no viveiro 24 que foi devidamente preparado de acordo com as instruções do Protocolo de larvas de tambaqui. A aclimatação foi feita de modo que cada sacola plástica foi colocada na água e boiava por alguns minutos, depois desamarrava-se a borracha e adicionava-se gradualmente a água do viveiro até ocorrer a troca total de água da sacola e posterior soltura das pós-larvas. O manejo alimentar das pós-larvas, foi iniciado com ração em pó, teor de 55% de proteína bruta, que era umedecida para evitar desperdício e fornecida em oito tratos diários, de segunda à domingo. A quantidade de ração era aumentada a cada semana, sendo na primeira semana fornecido 0,5 kg/trato, na segunda semana 0,6 kg/trato, na terceira semana 0,8 kg/trato e na quarta semana 1,0 kg/trato. Os parâmetros de qualidade de água eram aferidos diariamente no período matutino e vespertino e registrados em planilha específica. Na alevinagem, os parâmetros aferidos diariamente eram oxigênio dissolvido e temperatura através de sonda multiparâmetro e semanalmente pH, amônia, alcalinidade, dureza e transparência através de Kits colorimétricos e disco de Secchi, o qual é utilizado para aferir a transparência da água. A biometria foi realizada através de uma rede de malha fina passada próxima ao monge e retirou-se uma amostra aleatória de 15 alevinos que foi levada ao laboratório de alevinagem para pesagem em balança de precisão. O último manejo durante o trabalho foi o de repicagem dos alevinos utilizando-se de rede de arrasto (malha de 1 cm) e transferência dos mesmos para o viveiro 25. Utilizou-se peneira de inox para estimativa da contagem dos alevinos aferindo-se a média de três peneiras (166 alevinos/peneira).

Resultados e Discussão

As análises de água foram feitas conforme procedimento padrão da unidade e armazenadas em planilha (Tabela 2). Para o mês de dezembro de 2016 a média para o oxigênio dissolvido no período matutino foi de 6,38, com níveis críticos abaixo de 2 mg/l, em dois dias consecutivos, de modo que aumentou-se a entrada de água em um dia e colocou-se aerador de emergência no dia seguinte por 2 horas. O oxigênio no período vespertino apresentou média de 8,83 mg/l. A média de temperatura foi de 26,84ºC no período matutino e 28,85ºC no período vespertino. A média do pH foi de 7,43 e da amônia total de 0,0048 ppm. Já a média para transparência foi de 61,5 cm; a alcalinidade foi de 39 mg/l e a dureza foi de 45,33 mg/l. Recomenda-se para as pós-larvas que o oxigênio dissolvido tenha concentração maior que 3 mg/l, principalmente nos primeiros dias de larvicultura, sendo que valores abaixo deste podem acarretar altas taxas de mortalidade. A temperatura de conforto térmico para peixes nativos é de 25 a 32ºC e variação de temperatura acima de 2ºC pode resultar em mortalidade. O pH ideal fica entre 6,5 e 8,5, e é recomendável estar abaixo de 8,5 principalmente nas semanas iniciais. A alcalinidade e dureza devem estar com concentração acima de 30 mg de CaCO3/l. A transparência deve estar em torno de 30-40 cm (KUBTIZA, 2003). A maioria dos parâmetros estava de acordo com as recomendações, exceto a média da transparência que estava acima do recomendado. Para correção da transparência foi feita uma adubação de manutenção com uréia granulada dissolvida na água na dosagem de 3 g/m², 14 dias após a chegada das pós-larvas. Durante o período do trabalho observou-se incidência de ninfas de Libélula (Odonata) principalmente durante o manejo de repicagem dos alevinos. As ninfas da Libélula (Odonata) se alimentam das pós-larvas de peixes e representam um ponto crítico para a produção de pós-larvas. A densidade de estocagem foi de 400 pós-larvas/m² que está acima do recomendado para a espécie tambaqui que é em torno de 200-300/m² (KUBTIZA, 2008). Na biometria realizada 30 dias após a chegada das pós-larvas a média de tamanho dos alevinos foi de 3 cm e peso de 0,000683 kg, sendo que o lote apresentou bom desenvolvimento e uniformidade. No manejo de repicagem, a contagem total final foi de aproximadamente 6.640 alevinos. Considerando ter seguido a risca o protocolo de manejo de pós-larvas de tambaqui, a taxa de sobrevivência das pós-larvas de tambaqui foi baixa e pode estar relacionado à alta incidência de ninfas de odonata. Nesse contexto evidencia-se a importância de realizar um controle mais minucioso de odonata nos primeiros 15 dias de estocagem de pós-larvas para que se alcance uma maior produção nessa fase. De acordo com Silva & Figueiredo (1991), a primeira alevinagem dura 30 a 40 dias, sendo a taxa de sobrevivência de pós-larvas/alevinos entre 30 a 50%, a uma densidade de estocagem que varia de 75 a 200 pós-larvas/m3 em diversas pisciculturas do Nordeste. Este resultado encontra-se de acordo com os obtidos em estudo realizado por Santos et. al (2007), para a espécie tambaqui (Colossoma macropomum), cuja unidade experimental foi tanque de alvenaria em estação de piscicultura na Bahia. Neste estudo, avaliou-se a sobrevivência e crescimento de pós-larvas de tambaqui sob diferentes densidades, sendo de 50 pós-larvas/m² (tratamento 1) e 100 pós-larvas/m² (tratamento 2) e a porcentagem de sobrevivência e crescimento  foram de 46,86 % ; 37,06%, e 5,2cm; 3,6cm, respectivamente para as densidades e itens avaliados. A taxa de sobrevivência das pós-larvas do presente estudo em viveiro escavado, com densidade de 400 pós-larvas/m² foi bem abaixo dos resultados esperados.

Conclusões

A taxa de sobrevivência de pós-larvas de tambaqui (Colossoma macropomum) em piscicultura comercial foi baixa. Portanto, mais estudos precisam ser feitos em relação ao manejo de pós-larvas em viveiro escavado, principalmente no que se refere ao controle de odonata.

Gráficos e Tabelas




Referências

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