Poder complementar o currículo com experiências no exterior é o desejo de muitos acadêmicos. E dois estudantes da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) puderam realizar este sonho através do Programa Santander de Bolsas de Mobilidade Internacional. João Pedro Sousa do Vale e Letícia Zamberlan passaram o primeiro semestre de 2019 em Évora, Portugal. Eles retornaram ao Brasil há poucas semanas.

(Foto: arquivo pessoal/Letícia Zamberlan)

Para Letícia, o intercâmbio foi a realização de um sonho.

“Assim como o ingresso na universidade, esta foi mais uma conquista. O sentimento é como se as portas do mundo fossem abertas para meu sucesso profissional e pessoal. Acredito que essa experiência seja um diferencial no meu currículo, assim como foi na minha vida. Foi um semestre de aprendizagem intensa em todos os sentidos”.

Durante o período em que ficaram em Portugal, os acadêmicos tiveram aulas na Universidade de Évora. Entre as disciplinas vistas, estiveram aquacultura; produção animal integrada; animais de companhia; desporto e lazer; viticultura; ciência e tecnologia do leite; produção animal em regiões tropicais e subtropicais e outras. Eles tiveram, também, aulas em disciplinas de um dos programas de mestrado da instituição.

“O intercâmbio proporciona um crescimento pessoal muito grande, até por poder desmistificar algumas coisas. A produção pecuária deles é pequena, embora de qualidade. Nem imaginam que no Brasil são 217 milhões de cabeças”, exemplifica João Pedro.

O período em que ficaram em Évora serviu, também, para que os acadêmicos aprendessem mais sobre o mercado português e hábitos de consumo.

“É um contexto bem diferente do nosso, onde o consumo de peixe pelas pessoas é bastante alto, ao contrário do que acontece no Brasil. Já em contexto das outras carnes, como a de bovino, é interessante como é fácil encontrar produtos rastreados, onde o consumidor pode ter acesso a toda informação da produção daquela carne. Assim acontece com os ovos também, são todos carimbados. Por outro lado, senti falta da diversidade de cortes que temos acesso aqui no Brasil, como por exemplo, frango desossado, somente o meio da asa, cortes/produtos que não encontrei para comprar na região onde estava”, relembra Letícia.

O PROGRAMA

João Pedro e Letícia concorreram no programa de bolsas de 2018 com mais de 300 outros acadêmicos da Unoeste, dos mais variados cursos. Eles foram os únicos da graduação de Zootecnia que foram aprovados na seleção.

“Foi um fato considerado histórico na universidade. Até então não havia acontecido de dois alunos da Zootecnia passarem e ainda por coincidência serem da mesma sala e amigos” conta Letícia.

1 Comentário
  1. Fernanda Franco Alves 3 anos atrás

    Olá pessoal, gostei muito da história deles, gostaria de saber mais sobre esse processo seletivo, e se a universidade precisa ter algum convênio com o banco em questão?

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