Uma nova parceria fortalecerá o mercado brasileiro de sêmen e embriões. A partir de agora, os estabelecimentos do país que processam e coletam esse tipo de produto já podem comercializar com a Etiópia. A permissão de comércio foi dada pelo serviço sanitário da Etiópia, que aprovou o certificado zoossanitário do Brasil para a exportação de material genético.

De acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasil possui bovinos de alto padrão zootécnico. O diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilherme Marques, ressalva que os estabelecimentos de coleta e processamento de material genético bovino têm alto nível de tecnificação e biosseguridade.

A aprovação da Etiópia é resultado do trabalho do Departamento de Saúde Animal, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) que, desde o ano passado, vêm trabalhando para alavancar as exportações de materiais genéticos bovinos.

Em maio deste ano, o ministério e o setor privado verificaram que a Etiópia é um mercado potencial para sêmen e embriões de bovinos. O país tem um plano para o desenvolvimento da pecuária. Em cinco anos, pretende dobrar a produção de leite e aumentar em 50% a produção de carne bovina.  O rebanho bovino soma 52 milhões de cabeças.

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