O zootecnista e professor José Neumann Miranda, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), trouxe à pauta da comunidade zootécnica os eventuais reflexos da Lei 11.140/2018, que implantou no Estado da Paraíba o Código de Direito e Bem-Estar Animal. Miranda explanou sobre o tema em vídeo publicado em seu canal no YouTube, o Agro Verdades.

Na opinião do zootecnista, a lei traz conceitos dúbios que, se servirem de modelo para o restante do Brasil, podem comprometer processos realizados hoje por zootecnistas em relação à produção animal.

“Nós precisamos ficar atentos porque animal de produção é uma coisa, e animal de companhia é outra. Esta lei misturou tudo”.

Uma das resoluções do Código que é abordada por Miranda diz respeito a reprodução. Pela lei estadual, “não serão impostas aos animais condições reprodutivas artificiais que desrespeitem seus respectivos ciclos biológicos naturais”.

“Interpretando esta lei, fica proibido, por exemplo, o uso da inseminação artificial na Paraíba”.

Outro ponto explanado pelo zootecnista diz respeito ao abate. O Código considera como maus tratos aos animais “abater para o consumo ou fazer trabalhar os animais em período gestacional, desde o início até o final, somado ao tempo necessário ao seu inteiro restabelecimento físico após a gestação”.

Assista abaixo toda a explicação do zootecnista:

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