Um campo ainda pouco explorado no cenário empreendedor por zootecnistas vem ganhando destaque pelas mãos e experiência da zootecnista e professora Kátia de Oliveira, coordenadora do HorseMove. O projeto, desenvolvido através de cursos mensais em Piracicaba, é um método inovador, com abordagem integralizadora dos sistemas músculo-esquelético-neural, responsáveis pelo movimento dos equinos.
(Foto/Reprodução: arquivo pessoal/Facebook)
“O HorseMove surgiu de uma necessidade que eu via de os cavalos serem melhor compreendidos. Cansei de ver cavalos em situações que parecia que eles não estavam felizes”, explica Kátia, em vídeo recente divulgado em parceria com a EQUSM e Equilibre de Santa Maria, do Rio Grande do Sul.
A base do projeto consiste no treinamento funcional, que se apresenta como uma ferramenta imprescindível ao bom movimento destes animais. Segundo Kátia, esta prática exercita o cavalo como um todo, tornando-o mais eficiente atleticamente e diminuindo o risco de lesões. Para isto, o programa utiliza recursos que estimulam a propriocepção, força, flexibilidade, coordenação motora e equilíbrio.
“Fornecemos módulos variados, para sua capacitação profissional, que abordam temas sobre Identificação de áreas com restrição e restauração do movimento, avaliação funcional atlética, programação de treinamento funcional terapêutico e esportivo, uso de tecnologias inovadoras na prevenção de lesões, avaliação biomecânica dos andamentos e cinética do salto”.
De acordo com Kátia, apesar de os cursos presenciais ocorrerem em São Paulo, o projeto pode ir, também, a outros Estados para fazer a capacitação de profissionais.
“Tenho minha linha de pesquisa na área de treinamento de cavalos e fui criando muita experiência, muitos resultados científicos. Chegou um momento da minha vida que eu falei: ‘quem está tendo contato com os avanços que a gente tá fazendo nessa área?’ E eu vi que era apenas meu grupo que tinha acesso”, explica Kátia, relembrando o pensamento que deu início ao HorseMove.
“Eu quero capacitar zootecnistas e médicos veterinários, para que atendam esses cavalos com uma qualidade melhor. Agregar àquilo que eles já sabem, agregar valor. Eu quero informar proprietários que, de repente, não são necessárias soluções drásticas em alguns casos”.
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Parabéns Kátia! Que legal!!!