Quando o assunto é plantas invasoras, todo cuidado é pouco. Isso porque o seu crescimento, geralmente, é muito rápido, e sem o cuidado ideal, podem tomar grandes áreas, tornando muito difícil a sua remoção do pasto. O zootecnista Leandro Coelho de Araújo, professor de forragicultura da Unesp de Ilha Solteira (SP), falou sobre o tema na Edição 424 da Revista DBO.

Para o especialista, é importante manter o solo em boas condições, para que a forrageira tenha força para competir com plantas indesejáveis, porém muitas vezes nativas e adaptadas.

“O produtor deve ficar atento para a correção da acidez do solo e dos nutrientes que são importantes para a forrageira”.

Ainda de acordo com Araújo, da Unesp, outro cuidado que se deve ter é na movimentação de animais entre piquetes sujos e limpos dentro da mesma propriedade.

“Se possível, quando saírem de área infestada devem ficar até dois dias em local de quarentena para evitar que prejudiquem um pasto que esteja formado”, afirma o professor.

Segundo Araújo, a avaliação de infestação deve ser visual e constante.

“É preciso se preocupar sempre que apareçam invasoras, mais ainda se forem persistentes”, alerta. A avaliação deve ser caso a caso, porém ele recomenda que quando a infestação estiver em 40% da área se faça um controle químico pontual em vez de uma aplicação geral. É mais barato e racional e menos poluente.

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