Simpósio 4: Mudanças Climáticas e a Zootecnia do Futuro

Data: 23/05/2017 (3a. Feira)
Coordenador: Ana Cláudia Ambiel Corral (UNOESTE)
Local e Vagas: Salão Urano /  400 congressistas

O mais recente relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) prevê que a produção de alimentos em todo o mundo pode sofrer um impacto dramático nas próximas décadas por conta das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Segundo os cientistas do painel, o aumento da temperatura ameaça o cultivo de várias plantas agrícolas e pode piorar o já grave problema da fome em partes mais vulneráveis do planeta. Países pobres da África e da Ásia seriam os mais afetados, mas grandes produtores agrícolas, como o Brasil, também sentiriam os efeitos, já na próxima década. (Embrapa, 2008). Neste Simpósio serão abordados temas relacionados a produção animal em detrimento à uma crescente mudança climática que interfere diretamente nas cadeias produtivas diversas, assim como nas exigências do consumidor para com responsabilidade ambiental das empresas e dos produtos. A indústria da produção animal vem sendo cada vez mais cobrada com relação a consumo de recursos naturais hídricos e florestais, principalmente, sendo a pecuária considerada uma das principais vilãs do quadro de aquecimento global, a Zootecnia como forma de estudo das cadeias produtivas deve ter papel ativo sobre essa exigência, levando em consideração a criação de novas técnicas que impactem de forma mais amena ao meio ambiente. Muitos trabalhos como a implantação de sistemas de integração de atividades, conservação do solo e aproveitamento hídrico têm demonstrado fortes tendências para a produção do futuro, algumas dela até contribuindo para melhorias ambientais sendo que muito ainda tem que ser discutido e em um curto prazo para que novas tecnologias sejam criadas e implantadas transformando a produção animal em um exemplo a ser seguido no quesito produção sustentável.