ZOOTEC 2017 | XXVII Congresso Brasileiro de Zootecnia
22 a 24/05/2017 – Santos/SP
Simpósio 8: Cadeia Produtiva de Monogástricos
IMAGEM: Casa da Frontaria Azulejada.
Data: 24/05/2017 (4a. Feira)
Coordenador: Walter Motta Ferreira (UFMG)
Local e Vagas: Salão Urano / 800 congressistas
Segundo o SEBRAE Nacional (2014), cadeia produtiva entende-se pelo processo que parte das matérias-primas, passa pelo uso de máquinas e equipamentos, pela incorporação de produtos intermediários e chega até o produto final, distribuído por uma rede de comercialização. No setor produtivo de animais monogástricos não é diferente, porém devemos lembrar que nessa cadeia matérias-primas são utilizadas na nutrição animal, saúde, bem-estar, instalações e outros, criando indústrias de insumos para essas cadeias produtivas, nas quais os resultados seriam os produtos como carne, ovos e outros. Os produtos finais passam por processos industriais de conservação e processamento e são destinados ao consumidor. Neste Simpósio serão discutidos temas relacionados a nutrição de cadeias produtivas de diversas espécies de animais monogástricos, levando em consideração as novas tendências e avanços na nutrição dessas atividades, levando em consideração os impactos ambientais causados. As maiores atividades da produção de monogástricos do país hoje são a avicultura e suinocultura, além destas há também atividades menores, porém com crescimento expressivo nos últimos anos. A grande evolução da avicultura brasileira, o consequente aumento da produção de resíduos e as exigências impostas pela União Europeia quanto ao controle da excreção de poluentes resultam na busca de novos conceitos relativos à nutrição animal. Dentre esses conceitos, podemos citar o uso da proteína ideal, da injeção de nutrientes in ovo, da alimentação dos animais em fases e a suplementação de aditivos como prebióticos, probióticos, enzimas, extratos herbais e minerais orgânicos nas dietas das aves (PÊSSOA, 2011). Segundo Silva (2015), um dos grandes desafios da moderna suinocultura está relacionado à manutenção e a melhoria do meio ambiente com consequente proteção à saúde humana e animal. Sendo uma atividade considerada altamente poluidora e consumidora de grandes quantidades de água, as empresas suinícolas necessitam de um programa racional de controle de dejetos. É necessário o uso de biotecnologias de produção que além de agregar valor, incorporem em sua dimensão econômica, práticas que visem o bem-estar animal e que utilizadas possam contribuir para uma produção sustentável. Ferramentas nutricionais, nutrigenômica, alternativas ao uso de antimicrobianos repartidores de nutrientes e imunocastração são práticas que podem contribuir para uma produção sustentável. É de suma importância, em um mundo cada vez mais preocupado com segurança alimentar e sustentabilidade na produção, o desenvolvimento de técnicas e conhecimentos que modernizem as cadeias de monogástricos para as novas exigências de mercado, também contribuindo para que os impactos causados por estas atividades sejam minimizados.
Obs: a primeira palestra do dia (palestra 1) será uma palestra magna, comum a todos os congressistas, e que acontece das 10:30h às 12:00h.