O coordenador do XXVI Congresso Brasileiro de Zootecnia (Zootec), Paulo Rorato, aproveitou o primeiro dia do evento para chamar a atenção dos congressistas para uma luta que já percorre os 50 anos da profissão. Rorato falou sobre a necessidade de alteração da alínea C da Lei 5.500/68, que permite engenheiros agrônomos e médicos veterinários a exercerem a profissão de zootecnista no Brasil. O zootecnista falou também sobre a urgência na criação dos conselhos regionais e federais da profissão.

Paulo Rorato, coordenador do Zootec 2016 (Foto: Caio Budel/ABZ)

“Passou da hora de nós lutarmos por isso. Nós temos uma lei que está defasada e que foi feita em um momento que não existiam zootecnistas para suprir a necessidade do mercado. Mas, hoje, nós já suprimos isso. Nós não queremos impedir que os agrônomos e veterinários não trabalhem na nossa área, apenas que trabalhem registrados ao nosso conselho, por isso a necessidade de criação de um”.

Rorato também mencionou que, atualmente, os zootecnistas estarem “agregados” ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) não ajuda a profissão, principalmente porque o órgão costuma excluir o zootecnista de muitas áreas que, por formação, seria possível o profissional atuar.

“Eu gostaria que esse Zootec fosse um marco para que todos terminassem o evento com um sentimento imenso de luta pela nossa profissão”.

1 Comentário
  1. cleide trevisan 9 anos atrás

    Parabens primo…conheco tua luta a anos.!!!!…persistencia e sabedoria sao teus lemas..

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