As geadas, comuns nesta época do ano em diversas regiões do Brasil, podem queimar forragens e causar prejuízos aos produtores caso não exista um bom plano de reaproveitamento. Para falar sobre o tema, uma equipe do Canal do Boi conversou com o zootecnista da Embrapa Gado de Corte, Haroldo Queiroz, que explicou a forragem em casos como este. As informações são do Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA).

De acordo com Haroldo, um dos fatores que levam a queimada da forragem é que a geada faz com que a água dentro das plantas também congele, destruindo a estrutura da célula. Uma das marcas de uma forragem que foi queimada pela geada é que a planta fica com a coloração acinzentada.

“Nestes casos, a pastagem começa a apodrecer e caso os animais se alimentem destas forragens, eles podem começar a refugar o pasto. Então é necessário estimular o máximo do consumo antes que a pastagem se deteriore”.

De acordo com Haroldo, a chuva é um dos fatores que contribui para a danificação das forragens. A dica para estimular o consumo é utilizar ureia com sal, mistura múltipla, ou sal proteinado. Tudo depende pelo sistema utilizado pelo produtor.

“Nós temos algumas fórmulas já de mistura múltipla e sal proteinado que tem a quantidade segura de ureia que vai levar o consumo adequado dessa forragem já queimada pela geada. A ureia que nós estamos falando é aquela pré-mistura de nove partes de ureia para uma parte sulfato de amônia. É uma mistura de baixo consumo, mas já estimula a ingestão da palha queimada pela geada”.

Estas e outras dicas do zootecnistas estão disponíveis em vídeo através deste link.

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