O Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), importante instituição brasileira para a produção de alimentos através do que há de mais novo na ciência e tecnologia, completou nesta semana 115 anos de existência. Vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o órgão tem papel fundamental em transferir os avanços científicos e tecnológicos ao produtor rural, buscando viabilizar a sustentabilidade e o bem-estar animal nos modelos de produção existentes.
“Pesquisas científicas e tecnológicas são fundamentais, pois oferecem oportunidades e inovações aos produtores e podem ser utilizadas em todo o país. Atualmente, estamos dando continuidade aos projetos relativos às áreas estratégicas de pesquisa no IZ: produção sustentável de carne; Produção sustentável de leite; e Sistemas integrados de produção agropecuária. Ao mesmo tempo estamos implantando uma nova organização e funcionamento do sistema de pesquisa, desenvolvimento e inovação da APTA, aderente com a proposta de reestruturação da Secretaria, que tem por objetivo melhorar a eficiência da gestão pública”, destaca Luiz Ayroza, diretor técnico do IZ.
Há muito da tecnologia do Instituto presente na vida dos brasileiros, principalmente em São Paulo. A inovação na área de produtos e produção animal tem melhorado o acesso à alimentação saudável e de qualidade, como nas cadeias produtivas da carne, leite e aves e ovos.
FUNCIONAMENTO
Com unidades localizadas em pontos estratégicos de São Paulo, o IZ é dividido em cinco Centros de Pesquisa, onde atuam 44 pesquisadores científicos com mestrado, doutorado e pós-doutorado, e 108 servidores, dentre assistentes, técnicos auxiliares e sociais de apoio à pesquisa científica e tecnológica. Mantém atualmente mais de 30 parceiros entre empresas, indústrias, frigoríficos e produtores. Tem em estudo 61 projetos de pesquisas, com diversos artigos científicos publicados.
Atualmente, de acordo com informações da instituição, o IZ tem idealizado o Plano de Desenvolvimento Institucional em Pesquisa do IZ (PDIP/IZ), onde foram priorizadas três áreas estratégicas: Produção sustentável de leite; produção sustentável de carne; e sistemas integrados de produção agropecuária. Estas áreas estratégicas visam criar novos conhecimentos, aumentar a cooperação científica e tecnológica em pesquisa com outras instituições de referência e aumentar qualitativa e quantitativamente a capacidade institucional para inovação.