O trabalho sobre os bovinos pantaneiros que o professor Marcus Vinícius Morais de Oliveira desenvolve desde 2009 na unidade da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em Aquidauana, município a 136 km de Campo Grande, virou tema da novela Pantanal, da Rede Globo.

“Há alguns anos, o diretor da novela veio conhecer o trabalho que desenvolvo com os bovinos pantaneiros, e tendo em vista que o gado pantaneiro foi o eixo central da 1ª versão da novela, naquela época retratado como ‘Marruá’, ele decidiu manter essa mesma proposta, porém, romantizando a relação do boi com as pessoas que colonizaram o Pantanal, num processo mútuo de aprendizado e respeito”, detalha Marcus.

Para quem está por dentro da trama há um Zootecnista que discute sobre melhorar geneticamente os gados da fazenda e diversas atividades relacionadas à Zootecnia.

Genética pantaneira

“É uma raça declarada Patrimônio Cultural e Genético de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul”, diz o Zootecnista da trama que ao ser questionado como ele sabe disso, revela que pesquisou e descobriu um professor da UEMS: “Encontrei o trabalho do professor da universidade”, conclui.

Trabalho em conjunto com a novela Pantanal
De acordo com o professor Marcus Vinícius, são inúmeros capítulos que contém os seus conhecimentos sobre os animais. “Todas as falas que tratam do bovino pantaneiro, eu auxiliei o diretor na parte técnica”, revela o professor. “pelas mensagens que me envia até hoje acredito que tem uma grande estima por minha pessoa e consideração pelo meu trabalho com o gado pantaneiro. Ele até criou um personagem, que me representa. O ‘professor’”.

Bovino pantaneiro

De acordo com informações do pesquisador, o bovino pantaneiro é uma raça brasileira fruto do cruzamento de animais trazidos pelos colonizadores espanhóis e portugueses para a planície do Pantanal, há mais de 400 anos. “Magnificamente adaptado ao calor, predadores, como as onças, carrapatos, e as condições intermitentes de alagamento e seca deste bioma tão singular”, ressalta Marcus.

A espécie encontra-se em risco de extinção e foram declarados em lei pelos governos de MT e
MS como Patrimônio Genético e Cultural do Pantanal.

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