A produção de organismos aquáticos possui um dos maiores potenciais de suprir grandes quantidades de proteína de origem animal para o planeta. Algumas projeções demonstram que o faturamento agregado do setor (somando-se a pesca extrativa e a produção de proteína em águas continentais) em nosso planeta supera em até sete vezes ao do segmento da bovinocultura de corte.
As tendências e os aspectos tecnológicos deste mercado emergente serão debatidos por especialistas presentes ao XXVII Congresso Brasileiro de Zootecnia (Zootec 2017), que acontece em Santos (SP), de 22 a 24 de maio.
André Camargo, sócio-fundador da Escama Forte, ministra a palestra “Desafios da Aquicultura Brasileira” no dia 23 de maio, das 13h30 às 14h30.
No mesmo dia, às 14h30, Thiago Ushizima, da Aqualine Aquicultura, fala sobre o potencial das espécies nativas para a piscicultura do Brasil.
Às 16h, Fabio Sussel, coordenador da APTA Pirassununga, realiza o simpósio “Panorama da Aquicultura no Brasil: é necessário transformar potencial em realidade”.
De acordo com relatório divulgado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) em 2016, a aquicultura brasileira terá forte expansão nos próximos anos. Ainda segundo o documento, o consumo per capita de pescados no Brasil chegará a 12,7 Kg em 2025, ou seja, 32% a mais do que os 9,6 Kg consumidos entre 2013 e 2015. Os dados apontam também que em dez anos, a produção de pescados em cativeiro no País mais que dobrará, chegando a 1,145 milhão de toneladas.
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