A presença feminina na Zootecnia é cada vez maior. Segundo dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária, dos quase 9 mil profissionais em atividade no país, 2,7 mil (30%), são mulheres. O maior número de representantes do sexo feminino na profissão está no estado de São Paulo, com 571 profissionais, enquanto o Rio Grande do Norte tem a proporção mais equilibrada de gênero no país, com 43% de mulheres entre seus 126 zootecnistas.

Comparada a profissões próximas, como a Medicina Veterinária, a Zootecnia ainda tem um crescimento lento de presença feminina na profissão. Porém, é constante o aumento do número de mulheres na profissão. Em 2001 elas representavam apenas 26% dos novos profissionais. Já em 2017 elas somaram 44% dos zootecnistas recém-formados no país.

“Percebemos em muitos cursos de Zootecnia a grande participação da mulher, seu desempenho e dedicação à profissão”, avalia Safira Valença Bispo, integrante da Comissão Nacional de Educação em Zootecnia do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNEZ/CFMV). Safira é também diretora estadual da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ) em Pernambuco.

Na opinião da zootecnista, não há resistência no mercado de trabalho para as mulheres, e há, ainda, um grande espaço a ser ocupado pelas profissionais que desejam se dedicar à produção animal. “A cada dia que passa esse tabu é quebrado na área de produção e também para os cargos de chefia”, avalia Safira.

“Meu conselho é que todas que queiram exercer a Zootecnia se dediquem aos estudos, tenham postura profissional e sejam proativas. Acho que a junção destes itens é fundamental para o sucesso no mercado de trabalho”, orienta.

Com informações do CFMV

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