Não é de hoje que ouvimos falar sobre o suposto uso de hormônios para o desenvolvimento mais rápido dos frangos. Porém, a realidade não é bem essa. Através de uma pesquisa rápida com profissionais que atuam na área de nutrição animal, é fácil perceber porque o mito se popularizou tanto: o potencial de crescimento dos frangos é muito alto. Com 40 dias de idade, estes animais podem alcançar até três quilos. Este crescimento rápido, associado à falta de informações técnicas da população sobre o tema, gerou o mito dos hormônios na carne dos frangos.

Para desmitificar cada vez mais o tema, zootecnistas falam de maneira técnica sobre o potencial de crescimento dos frangos constantemente. Confira abaixo 5 conteúdos disponíveis online, entre artigos e entrevistas com zootecnistas, que esclarecem aos consumidores quanto à realidade da produção de frangos sem uso de hormônios:

Artigo: O mito do hormônio no frango

“O progresso da avicultura resulta fundamentalmente da intensa atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no conhecimento do manejo da produção destes animais. Não se pode aceitar o questionamento de que todo este avanço tecnológico possa estar baseado na maior ou menor quantidade de hormônio que as aves possam receber diariamente“, Dr. Antônio Samarão – Zootecnista Fiscal Federal Agropecuário no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento- MAPA.

Entrevista: Frango com hormônio não existe

“Nós produzimos carnes muito mais livres de qualquer aditivo do que o mundo inteiro”, Dr. Antônio Gilberto Bertechini, Zootecnista e professor da Universidade Federal de Lavras UFLA.

Entrevista: Carne de frango tem ou não tem hormônios?

“Nenhum frango, convencional ou orgânico, recebe hormônios em sua criação e a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos não concorda com esse tipo de anúncio”, Dra. Sulivan Pereira Alves, Zootecnista – Coordenadora técnica da ABEF – Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos.

Entrevista: Antibiótico, e não hormônio, é o maior risco em carnes e frangos

“Hoje, os produtores trabalham com doses aceitáveis de antibióticos e os resíduos que ficam são em proporção aceitável para o consumo humano. Mas o problema é o surgimento de bactérias mais resistentes”, Dr. Sergio Lucio Salomon Cabral Filho – Zootecnista e especialista em nutrição animal da Universidade de Brasília (UnB).

Entrevista: Existe frango com hormônio? Saiba mais sobre o mito!

“O aumento da produtividade resulta fundamentalmente da intensa atividade de pesquisa nas áreas de genética, nutrição, sanidade e no conhecimento do manejo da produção destes animais”, Dra. Caroline Capossi – Zootecnista – Discente do Curso de Agronomia das Faculdades Integradas de Bauru.

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